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Armas da fé

Para além da interpretação convencional, em linguagem heráldica, as «armas da fé» traduzem uma intenção programática inscrita na escolha dos símbolos e das cores. 

A posição central da cruz quer significar a convicção de que a salvação passa pelo acolhimento, pronto e alegre, das diversas situações em que se revela a dor, indicadora do calvário de Jesus Cristo, caminho de redenção. A Igreja nasce da Cruz, do dinamismo do Mistério Pascal do Redentor do homem. Por isso, a cruz não é apenas um símbolo exterior, mas manifesta a opção pessoal d' Aquele que nos convida a «pegar na cruz de cada dia». 

O ouro pretende traduzir um apelo: dar a própria vida para que o mundo se encontre com Aquele que é a vida e que disse: «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos». 

Maria, simbolizada na Estrela, é o modelo do Sacerdócio, como entrega total a Deus e aos homens. 

A prata e a cor vermelha indicam um programa, contido na expressão bíblica «amparar os orfãos, defender os oprimidos», e as duas atitudes desta acção: candura, ternura e ânimo decidido, vigor. O ministério episcopal é um serviço aberto a todos os homens e no qual os mais abandonados têm estatuto de preferência. A nossa sociedade apresenta diversificadas situações que clamam por uma resposta nesta linha, duma bondade corajosa: carências materiais, espirituais e, sobretudo, religiosas . São muitos aqueles que procuram ver Deus, mesmo na sua atitude de ateísmo ou indiferença. 

A romã, elemento do brasão do município natal, é eloquente na sua característica de fruto com muitos frutos; simboliza aquela comunhão que está na base da Oração de Jesus - «Que todos sejam um». É a comunhão do nosso Deus, Santíssima Trindade, princípio, fonte e modelo da família que somos chamados a construir e de que a Igreja é sinal. 

A cor azul, que ocupa um grande espaço, e que, na linguagem heráldica, significa o compromisso em «defender os servidores do Rei», é um apelo a construir a Igreja como corpo, onde todos sabem assumir a responsabilidade de Filhos de Deus. Na Igreja, ninguém é espectador, mas actor, com um papel que deve ser reconhecido, promovido e encorajado. Esta solicitude dirige-se especialmente àqueles que, de um modo particular, são «servidores» do Reino - sacerdotes, religiosos e religiosas, cristãos comprometidos. 

Ut Unum Sint, «que todos sejam um», traduz a vontade, que é de Cristo, expressa no Seu testamento e que dá significado, como meta, a todo o esforço do caminho. Tal como a palavra interpreta o símbolo, este lema dá significado a todos os restantes elementos. 

Com Maria, Mãe da Igreja e dos homens, com aquela que é bem aventurada porque acreditou, «Ut unum sint» não é uma aspiração ilusória mas uma meta que merece a doação total da vida. 

No fundo, o Pálio, como metropolita, é sinal da comunhão com a Igreja.

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