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DACS com Agência ECCLESIA | 11 Jun 2019
Papa apela a “fraternidade universal”
Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2019 foi divulgada no dia de Pentecostes.
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O Papa Francisco apela, na sua mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2019, a um anúncio de “fraternidade universal”. A Igreja Católica celebra o Dia Mundial das Missões deste ano a 20 de Outubro, 

“O secularismo difuso, quando se torna rejeição positiva e cultural da paternidade ativa de Deus na nossa história, impede toda e qualquer fraternidade universal autêntica, que se manifesta no respeito mútuo pela vida de cada um. Sem o Deus de Jesus Cristo, toda a diferença fica reduzida a ameaça infernal, tornando impossível qualquer aceitação fraterna e unidade fecunda do género humano”, escreve Francisco.

No texto, divulgado no dia de Pentecostes, o Papa pede uma “Igreja em saída”, em “permanente conversão missionária”.

“Quantos santos, quantas mulheres e homens de fé nos dão testemunho, mostrando como possível e praticável esta abertura ilimitada, esta saída misericordiosa ditada pelo impulso urgente do amor e da sua lógica intrínseca de dom, sacrifício e gratuidade”, assinala.

A mensagem, com o título Baptizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo, recorda que o mês de Outubro tem, este ano, uma atenção especial à dimensão missionária, comemorando o centenário da promulgação da carta apostólica Maximum illud, do Papa Bento XV (30 de Novembro de 1919). É também em Outubro que culmina o Ano Missionário declarado pela Conferência Episcopal Portuguesa.

“Quem ama, põe-se em movimento, sente-se impelido para fora de si mesmo: é atraído e atrai; dá-se ao outro e tece relações que geram vida. Para o amor de Deus, ninguém é inútil nem insignificante. Cada um de nós é uma missão no mundo, porque fruto do amor de Deus”, sustenta o actual pontífice.

A missão dos católicos, radicada “na paternidade de Deus e na maternidade da Igreja”, é apresentada pelo Papa como consequência do baptismo.

“O baptismo é verdadeiramente necessário para a salvação, pois garante-nos que somos filhos e filhas, sempre e em toda a parte: jamais seremos órfãos, estrangeiros ou escravos na casa do Pai”.

Francisco cita Bento XV para exigir a “superação de todo o encerramento nacionalista e etnocêntrico”, realçando que, há 100 anos, se rejeitava “a mistura do anúncio do Evangelho com os interesses económicos e militares das potências coloniais”.

O texto refere que o Mês Missionário Extraordinário de 2019 coincide com a celebração do Sínodo Especial sobre as Igrejas na Amazónia. O Papa pede que “ninguém fique fechado em si mesmo, na auto-referencialidade da sua própria pertença étnica e religiosa”.

Francisco deixa uma palavra de estímulo às Obras Missionárias Pontifícias – a Obra da Propagação da Fé, a Obra de São Pedro Apóstolo, a Obra da Santa Infância e a Pontifícia União Missionária.

“Ao renovar o meu apoio a estas Obras, espero que o Mês Missionário Extraordinário de Outubro de 2019 contribua para a renovação do seu serviço missionário ao meu ministério”, refere.

O Papa Francisco encerra a mensagem com uma bênção para “os missionários e missionárias e todos aqueles que de algum modo participam, em virtude do seu baptismo, na missão da Igreja”.

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