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22 Abr 2014
FAMÍLIA NÃO É AMÁLGAMA DE PESSOAS COM AFINIDADE
«A família não é uma amálgama de pessoas com afinidades», afirmou o Arcebispo de Braga, domingo, na homilia da Missa solene da Páscoa, na Sé Catedral. D. Jorge Ortiga criticou o facto da «denominada “família tradicional”, composta por um pai, uma mãe e os respetivos filhos», se encontrar «fraturada em novos modelos familiares, gerada sobretudo pelo cancro do divórcio». E salientou que a família é antes «um jardim florido a cultivar e a preservar constantemente».
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«A família não é uma amálgama de pessoas com afinidades», afirmou o Arcebispo de Braga, domingo, na homilia da Missa solene da Páscoa, na Sé Catedral. D. Jorge Ortiga criticou o facto da «denominada “família tradicional”, composta por um pai, uma mãe e os respetivos filhos», se encontrar «fraturada em novos modelos familiares, gerada sobretudo pelo cancro do divórcio». E salientou que a família é antes «um jardim florido a cultivar e a preservar constantemente».

Retomando o exemplo deixado pelo Papa João Paulo II – que colocou em evidência durante as intervenções do Tríduo Pascal – D. Jorge Ortiga lembrou a exortação apostólica “Familiaris Consortio”, de 1981, em que o Papa faz uma reflexão sobre «a função da família cristã no mundo de hoje, encarregando-a de quatro deveres, a saber: a formação de uma comunidade de pessoas, o serviço à vida, a participação no desenvolvimento da sociedade e a participação na missão da Igreja». 

O prelado frisou ser «inquestionável o valor que o Santo Padre atribui à família, considerando-a mesmo um dos bens mais preciosos da Humanidade e desafiando-a a ser uma autêntica Igreja Doméstica, na qual se experiencia o amor».

Todavia, D. Jorge Ortiga asseverou ser «verdade que nós muitas vezes até vivemos os valores cristãos, mas abandonamos Cristo, desligando-nos da fonte», acrescentando que «o curso de discipulado não é outra coisa senão um curso intensivo de amor, enquanto entrega radical de si aos outros». Concluindo que, por isso, «o local por excelência para saborearmos este amor é dentro do núcleo familiar».

O Arcebisp Primaz convidou os cristãos à «entrega radical de si aos outros», mantendo, assim, sempre a união de discípulos a Jesus.

A este respeito lembrou o exemplo negativo de Pedro que não chegou a «completar o “curso de engenharia apostólica” de Cristo, pois, em vez de estar com Cristo durante a Sua Paixão, preferiu fugir e juntar-se à multidão, deixando assim para trás algumas unidades curriculares que lhe permitiriam terminar com excelência aquele curso».

«Peçamos então ao Senhor que nos conceda a “alegria do amor”, para fazermos da nossa família uma escola que forma verdadeiros apóstolos de Cristo, os quais, tal como o girassol, gravitam sempre em torno do Ressuscitado», concluiu D. Jorge Ortiga.

DM, 22 de Abril de 2014

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