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Álvaro Magalhães | 18 Mai 2015
Sociedade é mais estável com modelo familiar tradicional
O juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, José Souto de Moura, defendeu ontem em Braga que é chegada a altura de deixar de lado o preconceito de que a família monogâmica, heterossexual, tradicional está ultrapassada. O antigo Procurador Geral da República defendeu aquele modelo como o que dá mais estabilidade à sociedade.
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  © Ana Pinheiro

A «proliferação de modalidades de família colocou a questão aos estados sobre qual dos modelos é que valerá a pena promover», afirmou ontem em Braga, José Souto de Moura, antigo Procurador Geral da República e atual juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.

Falando no debate promovido pela Equipa Arquidiocesana da Pastoral Familiar e afirmando-se como católico, o magistrado apontou que «é chegada a hora de deixar de lado que a família monogâmica, heterossexual, tradicional está ultrapassada». Aliás, Souto de Moura destaca que é através deste modelo de família tradicional «que assume o casamento» que se «promove a estabilidade social».

Com um Auditório Vita praticamente lotado, o ex-Procurador Geral da República apontou que, atualmente existem uma atitude de desresponsabilização que, entre outras consequências, se revela na recusa dos jovens em casar-se. «As pessoas não casam pura e simplesmente porque não querem a responsabilidade de um compromisso», frisou o juiz. Ora, esta mentalidade que se apoderou da sociedade do ocidente e, concretamente, da portuguesa tem redundado na «crise da natalidade».

Sobre a ausência da renovação geracional da sociedade portuguesa, José Souto de Moura advertiu que «uma sociedade velha é o que nos espera, com todas as consequências que não só as da Segurança Social». Situando o discurso perante a assembleia de cristãos católicos que renunciou a uma excelente tarde de praia para estar presente na iniciativa diocesana, o orador disse que «é importante dizer que a Igreja (Católica) propõe o melhor modelo de família, aquele que melhor serve à estabilidade e futuro da sociedade».

Apontou, de seguida que, pessoalmente, ainda que se afirme católico, adota um discurso «que pode ser “consumido” por não-católicos». «Esta é a posição que assumo e que me leva a ser ouvido por muitos», acrescentou.

Como foi impossível a presença da maestrina Joana Carneiro no debate, coube à esposa de Souto de Moura, Maria Assunção Carvalho entrar na partilha de ideias.

Lembrando os tempos agitados, mesmo em família, em que o seu marido, como Procurador Geral da República teve de enfrentar durante o famigerado “Processo Casa Pia”, a bióloga apontou a necessidade da «solidariedade» dentro do seio familiar para que tudo corresse pelo melhor. «Houve necessidade de se reorganizar os papéis na família», revelou apontando que coube a si arcar com a maioria das tarefas.

«O papel de cada um na família não estático e tem de ser continuamente dialogado e avaliado», salientou Maria Assunção Carvalho.

Para José Souto de Moura, família é uma «comunidade estável, uma comunidade entre pessoas unidas por laços afetivos sólidos, apoiada na solidariedade e gratuidade dos membros que culmina numa economia de meios».

Reafirmando a família tradicional como «fundamental na estabilidade social», o juiz apresenta-a como «o primeiro e mais eficaz campo de solidariedade.

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