Arquidiocese de Braga -
26 junho 2025
Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo

“Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”
Celebrar em comunidade
Itinerário simbólico
Arranjo floral com um círio aceso.
Sugestão de cânticos
[Entrada] Apóstolos de Cristo – M. Luís / A. Cartageno
[Preparação Penitencial] Kyrie, eleison – Greg. VIII
[Glória] Glória a Deus nas alturas – F. Santos
[Apresentação dos dons] Eu sei em quem pus a minha confiança – A. Cartageno
[Comunhão] Disse Pedro a Jesus – D. Faustino
[Final] Tu és Pedro – F. Santos
Eucologia
[Orações presidenciais] Orações da solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo
[Prefácio] Prefácio próprio da solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo
[Oração Eucarística] Oração Eucarística I
[Bênção] Bênção solene para a celebração dos Santos Pedro e Paulo
Catequese Mistagógica
Profissão de fé, segundo a fórmula do “Símbolo dos Apóstolos”
Em cada domingo e nas solenidades, todos, como assembleia de Deus, fazemos a profissão de fé, uma resposta à Palavra de Deus escutada. Através desta profissão recordamos o regulador da fé. Ora, o credo é uma confissão da unidade da fé das diversas Igrejas, e nas diferentes épocas: uma só é a Igreja nascida da cruz e presente na história até à vinda gloriosa do Senhor que esperamos. Nós dizemos “creio”, porque acreditamos na fé da Igreja, na fé recebida dos apóstolos. Enquanto Igreja, ainda que professamos um só credo, podemos o expressar de três formas. O símbolo niceno-constantinopolitano, o símbolo dos apóstolos e a fórmula batismal.
O Símbolo dos Apóstolos é a profissão de fé mais antiga da Igreja, enraizada na Tradição apostólica e usada desde os primeiros séculos do Cristianismo. Cada artigo dele é uma porta para o mistério de Deus revelado em Cristo: ao professá-lo, mergulhamos na história da salvação, reconhecendo o Pai criador, o Filho redentor e o Espírito santificador. Não é apenas um resumo doutrinal, mas um caminho espiritual: ao dizermos "creio", entregamo-nos à comunhão com Deus e com a Igreja. Assim, o Símbolo dos Apóstolos nos forma como filhos no Filho, para vivermos o amor que recebemos.
Ministérios Litúrgicos
A preparação de uma procissão de entrada não consiste apenas na organização de um cortejo para dar uma abertura formal à celebração. Os ceroferários, o turiferário, o cruciferário, os acólitos não são figurantes de séquito religioso. São os seguidores que Jesus chama pelo nome e envia à sua frente como apóstolos. Que os acólitos tomem consciência deste sentido de peregrinação de esperança, que realizam processionalmente.
Procissões
Valorize-se a dinâmica processional, como sinal do apostolado recebido e transmitido. As procissões de entrada e final deverão ser abertas com a Cruz, ladeada de duas velas. Depois, seguirão todos os que exercem ministérios na celebração (leitores, MEC, acolhedores, sacristão...); por fim, irão os acólitos e o presidente da celebração com o Evangeliário.
A procissão do Evangeliário do Altar até ao Ambão deverá ser acompanhada por velas processionais, levadas por acólitos.
Também a procissão dos dons deverá ser feita pelos MEC, desde o meio da assembleia até ao Altar.
Também na procissão da Comunhão, os ministros que a distribuem aos fiéis sejam acompanhados por um acólito com uma vela processional.
Evangelho para os jovens
Imagina que estás com os teus amigos e alguém te pergunta: “quem é Jesus para ti?” – foi mais ou menos isso que aconteceu neste Evangelho. Jesus pergunta aos discípulos: “quem dizem os homens que é o Filho do homem?” e depois vai direto ao assunto: “e vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro responde com convicção: “Tu és Messias, o Filho de Deus vivo”. Esta pergunta de Jesus continua a ser feita hoje e a resposta não pode vir só do que ouvimos na catequese ou na missa. Tem de vir do coração, da experiência pessoal de encontro com Jesus vivo. Quando descobrimos Jesus, pela relação pessoal com Ele, descobrimo-nos também a nós próprios, pois Ele nos revela a verdade mais profunda de quem somos: “tu és Pedro”. Por isso, somos convidados a confrontar-nos com o que Jesus revela de nós próprios.
Oração Universal
V/ Irmãs e irmãos: na solenidade dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, apresentemos a Deus Pai as nossas súplicas, pelas necessidades de todo o mundo, dizendo (ou: cantando), cheios de esperança:
R/ Aumentai, Senhor, a nossa fé.
1. Pela Igreja fundada sobre o apóstolo Pedro, para que ela sinta, no meio das dificuldades deste mundo, a força de Deus que a conduz à salvação, oremos.
2. Pelo Papa Leão XIV, sucessor do apóstolo São Pedro, para que confirme na fé os seus irmãos e seja sinal da unidade da Igreja, oremos.
3. Pelos bispos e presbíteros mais idosos, e por todos os que estiveram ao serviço do povo de Deus, para que Jesus Cristo os assista e lhes dê força, oremos.
4. Por todos os que, a exemplo de São Paulo, anunciam o Evangelho de Jesus, para que sejam libertos de todos os males e não caiam em tentação, oremos.
5. Pelos perseguidos por causa da sua fé, para que a oração perseverante da Igreja lhes obtenha a paz e a liberdade, oremos.
6. Pela nossa comunidade (paroquial), em processo de renovação espiritual e pastoral, para que viva na paz e na concórdia e bendiga a Deus, que está nos céus, oremos.
V/ Deus clemente e cheio de compaixão, atendei o povo que Vos suplica e, por intercessão dos apóstolos São Pedro e São Paulo, concedei-nos o que humildemente Vos pedimos. Por Cristo, nosso Senhor.
R/ Ámen.
Encontrar o Pão na Palavra
Meditação Eucarística
O alimento é simultaneamente individual e coletivo, alimenta cada pessoa e é “fruto da terra e do trabalho do homem”. O alimento nasce graças à generosidade de Deus e ao concurso de muitas pessoas que o cultivam e preparam. O mesmo acontece na confissão de fé: ela é individual, porque cada um a deve professar de todo o coração, mas ela tem uma formulação assumida por toda a comunidade. O que Pedro diz – “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo” – é a sua fé pessoal, mas são também as palavras de toda a Igreja. O mesmo acontece com a Eucaristia: ela é alimento para cada fiel, mas ela é também o tesouro eclesial que se dá como se recebeu, como diz São Paulo. “Eu vos transmito o que eu próprio recebi”.
Sair em missão
Ao concluir o mês dedicado à devoção ao Sagrado Coração de Jesus, perguntemo-nos como temos crescido como seus discípulos, configurando o nosso coração com o Seu. Para concretizar este exercício espiritual, procuremos integrar um grupo de apostolado na nossa comunidade de fé.
Download de Ficheiros
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Pão na Palavra
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