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DACS com Vatican News/Ecclesia | 1 Abr 2022
Papa responde a 100 questões de pobres em novo livro-entrevista
No livro, Francisco responde a perguntas pessoais e sobre pobreza, o Vaticano e o combate às injustiças, criticando os membros do clero com “carros de luxo”.
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O Papa Francisco responde a cem questões de pobres de todo o mundo num novo livro-entrevista, publicado esta sexta-feira em italiano.

As cem perguntas, segundo a Vatican Newsresumem mil”, enviadas por pobres de todo o mundo, como crianças das favelas brasileiras e mulheres das planícies indianas, crianças do deserto iraniano e americanos sem-abrigo, prostitutas asiáticas e famílias malgaxes.

De acordo com a notícia, o livro ‘Em diálogo com o mundo’ (título da edição italiana, editada pela Corbaccio) resulta de “quatro longos encontros” de Francisco com pequenos grupos de sem-abrigo e trabalhadores precários da Associação Lazare, na Casa de Santa Marta – onde o Papa reside.

Christian, Ricardo, Philippe, Manoli, Diana, Jesús, Charlotte, Orelio, Alain atuaram como porta-vozes dos pobres de 80 países, que dirigiram suas perguntas ao Papa por meio de Lazare e cerca de vinte associações e ONG dos cinco continentes, como Fidesco ou Enfants du Mékong, informa o Vaticano, acrescentando que os direitos de autor revertem em favor destas instituições.

O Santo Padre apresenta-se como “um homem comum”, brinca com o seu mau acordar – descreve-se como um “zombie” na primeira meia-hora do seu dia – e recorda episódios da sua juventude em Buenos Aires, onde chegou a namorar antes de seguir a vocação religiosa como jesuíta.

Além das questões pessoais, as perguntas abordam a relação entre pobreza e sociedade de consumo, a riqueza do Vaticano ou o papel da Igreja Católica no combate às injustiças.

Em resposta à pergunta quanto ganha o Papa?” – colocada por Chandni, da Índia –, o Santo Padre disse que não ganha “nada” e esclareceu que é sustentado”. se precisar de alguma coisa, peço. Dizem-me sempre que sim, na verdade”, acrescentou.

Francisco afirmou que é “bonito” poder andar de “bolsos vazios” mas sublinhou, no entanto, que esta é “uma pobreza fictícia”, porque não lhe falta nada.

O Papa criticou ainda os membros do clero que têm “carros de luxo” e que assim, longe de dar o exemplo da pobreza, deem os testemunhos mais negativos”.

O líder da Igreja Católica explicou também que alguns dos seus críticos o chamam “comunista”, mas assume que a solução para as desigualdades “só pode vir dos movimentos populares”.

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