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Sandra Maria Vale, Bruno Luís Rodrigues e Ir. Maria José Oliveira | 9 Nov 2022
30 dias de oração com D. Delfim Gomes-Dia 6
Quarta feira, 9 de novembro - Bispos de Bragança‐Miranda: D. José Luís Alves Feijó (1816‐1874), Bispo afável / Festa da Dedicação da Basílica de Latrão
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A Igreja é governada pelo Santo Padre, sucessor de Pedro e cabeça da Igreja, em comunhão com os Bispos, sucessores dos Apóstolos (Lumen Gentium 8). O romano Pontífice e os bispos estão unidos entre si. Os bispos do mundo inteiro comunicam com o bispo de Roma e o múnus episcopal, independentemente do território onde é exercido, é sempre realizado em união com o Sumo Pontífice (Lumen Gentium 8).

D. José Luís Alves Feijó (1816-1874) foi Bispo de Bragança-Miranda após duas transferências de cátedra. Natural de Freixo de Espada à Cinta, quando este era ainda território da Arquidiocese de Braga, José Luís Alves Feijó integrou a Ordem da Santíssima Trindade, em Miranda do Douro. Em Bragança-Miranda, foi professor no Seminário, pároco no concelho de Vinhais, Vigário Capitular, governador do Bispado, vice-reitor do Seminário.

Nomeado Bispo de Macau em 1863, não chegou a ser confirmado para a respetiva cátedra, em resultado de divergências entre a Coroa portuguesa e a Santa Sé. Foi transferido para a Diocese de Cabo Verde, em 9 de maio de 1865, tendo cumprido um mandato de apenas 4 anos, por motivos de doença. Foi transferido para Bragança-Miranda por decreto régio de 20 de agosto de 1870 e confirmado por Bula papal de 5 de maio de 1871. Faleceu em 7 de novembro de 1874, em exercício de funções. Encontra-se sepultado no cemitério público de Bragança.

A criação do Seminário de Cabo Verde foi uma das marcas do seu governo episcopal, mas também afabilidade para com as pessoas, particularmente para com o clero que lhe estava confiado, tal como nos dá testemunho o erudito Abade de Baçal, no Tomo II das Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança.

A Igreja celebra hoje o aniversário da dedicação da basílica de Latrão, a “igreja-mãe de todas as igrejas da Urbe e da Orbe”, em sinal de amor e unidade para com o Romano Pontífice. Que a união dos Bispos com o Santo Padre seja uma constante da ação do Colégio episcopal que D. Delfim Gomes se prepara para integrar, e dela brote a cooperação permanente e afável entre todos os Pastores ao serviço do Povo de Deus. 

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