IV DOMINGO DE PÁSCOA, ANO C

A simbologia do pastor e do rebanho nem sempre aparece com uma conotação feliz e agradável. Todavia, a imagem bíblica do Bom Pastor pretende exprimir a bondade e a misericórdia de Deus pelos seus filhos e filhas, o zelo que tem por cada uma das ovelhas do seu rebanho. Por isso, aclamamos com alegria: «Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho». Esta imagem também é aplicada ao nosso Salvador, Jesus Cristo, até porque como o próprio diz: «Eu e o Pai somos um só». Ele a todos conhece pelo nome e nos «conduzirá às fontes da água viva». Deixemo-nos contagiar pelo entusiasmo de Paulo e de Barnabé, como de tantos outros. «Cheios de alegria e do Espírito Santo», façamos chegar a salvação a todos os confins da terra.

O tempo pascal, no novo Missal, recebe mais variedade de formulários, com novas orações tomadas dos antigos Sacramentários. Dispomos também de maior número de alternativas: na saudação inicial; nas variantes do momento penitencial, com destaque para os três batimentos no peito durante a confissão de culpa e para o rito de aspersão dominical com a água benta; nas palavras de introdução ao Pai nosso; nos convites à saudação da paz e à comunhão; na fórmula de despedida da assembleia, no final da missa. A escolha oportuna das fórmulas e orações adequadas a cada dia e a cada comunidade há de facilitar que a eucaristia nos conduza às fontes da água viva, através de uma celebração «nobre na sua simplicidade, séria e bela».