XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM, ANO A

Como os discípulos de outrora, angustiados e cheios de medo, no meio da tempestade, somos chamados a reconhecer Jesus Cristo, que vem ao nosso encontro e nos estende a mão: a sua presença renova em nós a confiança.

VOLTAR JUNTOS A JESUS, O CRISTO

A passagem deste domingo eviden­cia a identidade de Jesus, desde o não reconhecimento por parte dos discípulos, que o confundem com um fantasma, continuada no diálo­go entre Jesus e Pedro, até culminar na afirmação: «És verdadeiramente Filho de Deus!». São várias as indi­cações sobre a identidade de Jesus Cristo: está próximo das multidões, do mesmo modo que precisa de estar próximo de Deus, através da oração; faz-se próximo dos discípu­los, sem deixar de os provocar sobre a falta de coragem; estende a mão a Pedro, responde ao seu apelo de salvação, ao mesmo tempo que o alerta para a instabilidade das con­vicções e a falta de confiança.

Hoje, para nós, discípulos nasci­dos da ressurreição, este episódio ajuda-nos a confirmar a presença do Ressuscitado, Deus connosco, mesmo quando as tempestades provocam a perturbação e o medo, a dúvida e a intranquilidade sobre o sentido da vida. Hoje, podemos re­forçar a confiança de que, em todos os momentos, Deus está connosco.

O padre Jose António Pagola pro­põe-nos um percurso de conversão, em pequeno grupo, para voltar a Jesus, «voltar juntos a Jesus, o Cristo, aprofundando de maneira simples o essencial do Evangelho». Também há um percurso específico para os jovens.

Com esta ‘série’ queremos desper­tar no teu coração o desejo e o compromisso de te juntares a três pessoas para formares um pequeno grupo de Jesus, «fazer juntos uma caminhada para conhecer melhor Jesus e enraizar a nossa vida com mais verdade na sua pessoa, na sua mensagem e no seu projeto de fazer um mundo mais humano».

Convocados por Jesus: «Tende co­ragem, sou Eu: não tenhais medo». Este é o chamamento, «que nos ani­ma a iniciar a nossa tarefa confian­do totalmente n’Ele, sem fugirmos diante das dificuldades que pode­mos experimentar», nos momentos críticos da nossa vida. O ponto de partida é sentir a proximidade de Jesus, que te chama a empreender uma nova caminhada de fé.