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Hoje, Jesus Cristo recorda-nos que o itinerário para o seguir passa pelo caminho da cruz, o mesmo que ele aceitou percorrer, em fidelidade à sua identidade e missão. É o único meio para alcançar a salvação, para alcançar a vida plena.
SEGUIR JESUS, O CRISTO
O discípulo, à semelhança do Mestre, é chamado a perder uma determinada forma de viver para encontrar a plenitude da vida.
O início dá o mote para a proposta que vai ser lançada aos discípulos, ao anunciar o que está prestes a acontecer com o Mestre: vai sofrer muito e ser morto, para depois ressuscitar e viver para sempre.
Não, Pedro não aceita tal coisa. É contra os seus sonhos e as suas esperanças. O mesmo Pedro, aquele que, no episódio anterior, tinha proclamado aquilo que é o mais específico da identidade do Mestre: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». Como é possível que, em tão pouco tempo, seja capaz do melhor e do pior?!
O sofrimento e a morte continuam a ser «motivo de escândalo», segundo a redutora perspetiva humana corroborada por Pedro. O Mestre, porém, insiste em renegar-se a si mesmo, tomar a cruz, perder a vida. Somos advertidos contra a procura de salvação que nos distrai do essencial porque alcança exatamente o oposto do esperado. É o tal paradoxo cristão: perder para ganhar.
Jesus Cristo não é um resignado face às circunstâncias adversas. Também não aponta a procura do sofrimento, como se fosse uma mais valia antecipada para uma vida plena. O que propõe é a total fidelidade à nossa identidade de discípulos. Perder a vida ou tomar a cruz é o preço do amor.
Como Pedro, também nós precisamos de uma profunda conversão. Precisamos de voltar a Jesus, voltar juntos a Jesus, o Cristo, «sem fugirmos diante das dificuldades que podemos experimentar», como apontamos desde o princípio desta ‘série’. Seguir Jesus, o Cristo, implica a nossa identificação com «o projeto do Reino de Deus, que constitui a paixão que animou a sua vida inteira: fazer um mundo mais justo, mais digno e mais ditoso para todos, começando pelos últimos. […] Esta paixão por um mundo mais humano, tal como Deus o quer, vai marcando lentamente o nosso estilo de vida tanto na sociedade como no interior da Igreja» (José Antonio Pagola).
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