Arquidiocese de Braga -
13 maio 2016
O treze de maio numa sexta-feira

A mensagem da Virgem que comporta uma palavra verbalizada em gestos e atitudes!
Vivemos neste tempo um marco histórico e religioso em Portugal, o dia 13 de maio. Com a iminência do centenário das aparições de Fátima, esta é a ocasião propícia para evocarmos a Mãe de Deus pela sua disponibilidade e consagração a um projeto concreto. Naquela terra, incitou o Homem contemporâneo a viver na verdade, beleza e bondade de coração.
A propósito deste acontecimento, o papa Francisco apelou à reconfiguração da atenção crente, devendo esta balizar-se entre a conversão, oração e formação adequada à mensagem cristã. Segundo o próprio, Nossa Senhora de Fátima “adverte toda a humanidade sobre a necessidade de abandonar-se a Deus, fonte de amor e de misericórdia”. Mais do que uma sexta treze, a notícia de Fátima impele o indivíduo, neste dia, a uma caminhada centrada na afetividade e abnegação em prol dos demais.
Com efeito, o 13 de maio deverá ser celebrado com legitimidade e apreço, recolhendo daqui objetivos para um discernimento coerente. A palavra verbalizada em gestos e atitudes salutíferas será prenúncio do acolhimento da mensagem que chegou à Cova da Iria pela Virgem Maria. Uma fé longe de ser morta, uma palavra apartada do fanatismo, uma mensagem universal e eterna.
Não será por menos que também damos graças por todas as mães do mundo, graças à entrega e dedicação constante à sua família e, em particular, aos seus filhos.
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