No dia 27 de Janeiro, por ocasião da Eucaristia em Santa Marta, o Papa Francisco descreveu a seriedade de um autêntico coração cristão e de uma vida abraçada a Cristo. Assente no epicentro do amor, o coração do cristão é prodigioso em virtude do acolhimento que presta com generosidade a todos, sem exceção.

Durante a memória litúrgica de S. Tomás de Aquino, onde estavam presentes sacerdotes com 50 anos de ordenação, o Santo Padre não deixou de recordar a entrega incondicial que é solicitada, dia-a-dia, a cada “admirador” de Cristo. Com efeito, cada cristão é chamado a dar razões da sua esperança.

Tendo por base a luz originada desde o “Batismo”, o crente deve doar e transmitir essa mesma luz recebida, porque o “cristão é uma testemunha”. Por isso, deve colocar esta luz no “candeeiro da sua vida” enquanto filho de um “Pai magnânimo”. Assim, o cristão é uma “alma grande” que não tem receio de tornar-se "pequeno" para ser Jesus a vencer.

“O coração cristão é magnânimo. Está sempre aberto. [...] Quando tu entras nesta luz de Jesus, entras em amizade com Jesus e deixas-te guiar pelo Espírito Santo, o coração torna-se aberto, magnânimo [...] O cristão, naquele ponto, não ganha: perde, mas perde para ganhar outra coisa, e com essa derrota de interesses, ganha Jesus, ganha tornando-se testemunha de Jesus.”