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DACS com Vatican News | 12 Out 2021
Dia Internacional da Rapariga: educar meninas para o futuro de todos
Assinalando o Dia Internacional da Rapariga, a nova Superiora Geral da Congregação do Carmelo Apostólico fala sobre a missão da sua Ordem para capacitar as meninas através da educação, para o seu bem e para o bem de todos.
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  © DR

A Irmã Maria Nirmalini foi eleita Superiora Geral da Congregação do Carmelo Apostólico em Fevereiro de 2020. A Congregação, fundada pela Madre Verónica, actua no campo da educação. A sede fica no estado de Karnataka, no sul da Índia. A maioria dos 1.500 membros trabalha em escolas e programas educacionais na Índia, mas também existem comunidades prósperas na França, Quénia, Uganda, Kuwait, Bahrein, Itália, Paquistão, Sri Lanka e Tanzânia.

Como disse a Ir. Nirmalini à Rádio Vaticano, o carisma da Ordem está na educação e, em particular, na “educação para as meninas”.

A Ir. Nirmalini explicou que a Madre Verónica, fundadora da Ordem, queria educação para as raparigas. Particularmente no seu próprio país, a Índia, disse, se as meninas são educadas, são capazes de defender os seus direitos e dignidade, acrescentando que esta é uma verdade em todo o país, bem como noutros países onde a Congregação administra escolas no Médio Oriente e África.

“Para mim, a educação é a coisa mais importante na vida”, disse s Ir. Nirmalini, “pelo menos a educação básica elementar porque, especialmente às mulheres na Índia, ajuda-as a conhecerem-se, à sua própria posição, à sua dignidade, aos seus direitos.”

“Na Índia rural, a educação nunca foi prioridade e, portanto, educar as meninas é muito, muito importante, também para a criação e desenvolvimento das suas próprias famílias” e para a sociedade em geral, explicou.

“É muito importante [para elas] compreenderem quem são e o poder que cada mulher tem dentro de si para poder ser a voz”, não apenas na política, mas na família, na comunidade e ser capaz de ter essa voz é fundamental receber educação.

A Ir. Nirmalini continuou a falar sobre os esforços feitos pelo governo na Índia para melhorar a situação dos mais vulneráveis. Explicou que muitas vezes são as pessoas de base e a nível local que realmente fazem a diferença, mas, em geral, a situação permanece muito desigual.

 

O nascimento de uma menina nem sempre é bem-vindo

É por isso que abriu recentemente uma nova escola, a cerca de 180 km de Nova Delhi, para meninos e meninas, mas principalmente para meninas. Atende comunidades no estado de Punjab e Haryana, onde, explicou, “o nascimento de uma menina não é bem-vindo”.

“Ainda há destas histórias: desde o primeiro dia, elas ouvem que foram feitas para as tarefas domésticas e não para a educação”, afirmou.

A Ir. Nirmalini disse que está a transmitir às raparigas que a escola é especialmente para elas, enquanto se esforça para superar o preconceito e a profunda desconfiança.

Embora a situação seja diferente de estado para estado e das cidades para as realidades rurais, a Irmã afirma que ainda há muito a ser feito na Índia no campo da educação feminina.

A Superiora Geral explicou também que a Congregação também é muito activa no desenvolvimento dos estudos académicos das Irmãs que pertencem à Ordem, muitas das quais podem viajar para outros países para serem professoras ou dirigirem escolas onde mais são precisas.

Como já foi mencionado, as Irmãs do Carmelo Apostólico estão presentes no Quénia, Tanzânia e Sri Lanka, bem como em países do Oriente Médio como o Kuwait e Bahrein, onde, pode ser muito desafiante para as freiras administrarem instituições educacionais católicas.

 

Um ministério desafiante, mas gratificante

A Superiora afirma que “é um ministério muito gratificante”, também porque, graças ao trabalho das Irmãs, há uma grande procura de acesso a essas escolas em toda a sociedade. As Irmãs, observou, ensinam alunos de todas as religiões.

A Ir. Nirmalini explicou como a pandemia de Covid-19 teve um grande impacto no trabalho das missões e do seu compromisso de levar as Irmãs a estarem sempre atentas ao sofrimento daqueles com quem convivem.

“A minha principal tarefa como líder é voltar às raízes, à espiritualidade, acompanhar as Irmãs, conduzindo-as e ensinando-as a estar atentas aos sinais dos tempos”, disse.

Embora a Ordem esteja a experienciar um declínio nas vocações como todas as Ordens, a Ir. disse que a África e o Sri Lanka estão a proporcionar novas vocações e energias renovadas.

“Não perdemos a esperança, continuamos o que estamos a fazer, fazendo obras de humanidade, chegando às pessoas para partilharmos com elas a mensagem de Cristo… Acho que continuaremos a fazer isso com muita paixão”, concluiu.

Artigo de Linda Bordoni, publicado em Vatican News a 11 de Outubro de 2021.

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Palavras-Chave:
Educação  •  Pobreza  •  Raparigas  •  Mulheres
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