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Durante os próximos três anos, na Arquidiocese de Catânia, na Sicília, os baptismos e os crismas não contarão com padrinhos.
O decreto “ad experimentum”, com validade de três anos, entra em vigor em Outubro. “No contexto sócio-eclesial de hoje, a presença de padrinhos e madrinhas é frequentemente uma espécie de realização formal ou costume social em que a dimensão da fé fica muito pouco visível”, justifica o Arcebispo, D. Salvatore Gristina.
O Vigário Geral da Arquidiocese de Catânia, o Monsenhor Salvatore Genchi, explicou à Famiglia Cristiana que “não se trata de uma abolição, mas de uma suspensão de três anos” e que obteve o apoio da “esmagadora maioria do Conselho presbiteral”.
“Acreditamos que as coisas vão mudar e que aqueles que vão ser padrinhos ou madrinhas o façam porque sabem que vão ser testemunhas de um caminho de fé”, disse na entrevista.
A ACI Digital, que adiantou a notícia, explica que “na Sicília, como agravante, o convite a padrinhos de batizado e crisma é usada pela Máfia como forma de estender a sua rede de influência”.
De acordo com o The New York Times, a máfia já terá utilizado a nomeação de padrinhos para estreitar os laços entre membros de organizações criminosas. Tendo em conta problemas desta natureza, a Santa Sé criou um grupo de trabalho no início de 2021 para procurar formas de afastar organizações mafiosas que se apropriam de tradições católicas para fins criminosos.
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