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“Não saberia definir o que está em estudo, há uma comissão que tem trabalhado sobre esse assunto na Congregação da Fé a pedido do Papa Francisco, já que actualmente não há conclusões do ponto de vista doutrinal que abram esta porta”, concluiu o cardeal.
Também considera que “devem ser valorizados os carismas próprios da mulher, que o caminho não é igualar completamente homens e mulheres ao nível ministerial, porque há uma importância simbólica nos papéis sacramentais”.
Portanto, “Cristo é homem e a Igreja é feminina, o sacerdote que deve representar Cristo deve ter uma coerência semântica ou simbólica e essa é a razão para o ministério da representação de Cristo-esposo estar reservado a um homem”.
Para Ouellet é fundamental “desenvolver carismas e dar espaço, escuta e possibilidade”, pois “as mulheres são catequistas extraordinárias, também podem ser chancelers de uma diocese, também podem ser advogadas em causas, podem participar na comunicação, na administração, podem ter posições muito importantes numa diocese ou paróquia”.
“Os carismas femininos são múltiplos e devemos abrir o reconhecimento concreto desses carismas e reconhecê-los, sem pretender que as mulheres passem a ter todo o espaço na Igreja se forem ordenadas sacerdotes”, esclareceu.
Segundo o cardeal, ordenar mulheres “é um caminho equivocado, que não respeita a peculiaridade da mulher, por isso devemos desenvolver uma reforma sinodal muito mais fundamental do que impor os mesmos papéis a mulheres e homens”.
“A Igreja deve mudar muito mais do que dar-lhes acesso ao ministério ordenado, a revolução deve ser mais profunda”, indicou.
Artigo de Ángel Alberto Morillo, publicado em Vida Nueva Digital a 29 de Novembro de 2021.
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