Arquidiocese de Braga -

21 dezembro 2018

Quartel da Póvoa de Varzim celebra Natal com enorme acção solidária

Fotografia

D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, esteve presente e associou-se a esta actividade.

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Esta quarta-feira, dia 19 a Escola dos Serviços (ES), realizou a sua tradicional festa de Natal, para a qual foram convidados todos os militares da Unidade e suas respetivas famílias.

A Festa de Natal teve o seu início com a apresentação de Boas Festas ao Ex.mo Comandante no museu da Escola, na qual estiveram presentes Oficiais, Sargentos Praças e Civis da Escola. 

Como é apanágio da época Natalícia, as crianças receberam atenções especiais, e para as quais foram montadas diversas atividades, como a passagem de filmes e distribuição dos tão esperados presentes.  

Ao final do dia, às 18h00 nos Salões de Catequese da paróquia de Amorim com a presença do Ex.mo e Dig.mo Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, o Rev.mo Prior da Paróquia da Matriz, Padre Torres, e delegado da Pastoral Sócio-Caritativa, bem como a totalidade 12 Conferências Vicentinas do Arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim, das seguintes paróquias: Matriz da Póvoa de Varzim; São José; Lapa; Estela; Rates; Amorim; Argivai; Matriz de Vila do Conde; Senhora de Fátima de Vila do Conde; Junqueira; Bagunte e Caxinas, foram doadas a todas elas uma grande quantidade de géneros alimentares pelos militares da Escola dos Serviços. 
Ao todo estas Conferências Vicentinas apoiam 324 famílias, num total de 923 pessoas. Neste encontro, recebidos pelo pároco de Amorim e capelão militar da Escola dos Serviços, foi dirigida a palavra pelo Sr. Arcebispo, enaltecendo a dádiva e enorme generosidade do quartel da Póvoa, bem como a atenção de todas estas comunidades aos mais pobres, terminando com uma oração pedindo a Deus por todos quantos têm este cuidado, bem como por todos quantos são apoiados. 
Após a palavra do Sr. Arcebispo, o Rev.mo padre Torres realçou a necessidade de formação e espiritualidade de quantos prestam este serviço, recordando que em Janeiro haverá uma formação para todas os membros destas 12 equipas. 
No final o Ex.mo Comandante referiu a alegria que a Escola sente com esta possibilidade de se abrir à comunidade e poder fazer a diferença no Natal de quem mais necessita, salientando que a mesma é uma unidade militar de portas abertas e atenta às necessidades da sociedade onde está inserida. 
Após as suas palavras fez questão de entregar uma lembrança ao Sr. Arcebispo, agradecendo o facto de se ter associado a esta atividade.


Em seguida, na Igreja Paroquial de Amorim, foi celebrada a Eucaristia de Natal. Na mesma o padre Guilherme, Major do Serviço de Assistência Religiosa, inspirado nas palavras do Papa Francisco na Audiência Geral durante a manhã do mesmo dia no Vaticano, a todos desafiou a não mundanizar o Natal, a pensarmos que festa que agrada a Deus? De que Natal ele gostaria? Quais os presentes e surpresas? Não será Natal se procurarmos o brilho cintilante do mundo, se nos enchermos de presentes, almoços e jantares, mas não ajudarmos pelo menos um pobre que se assemelha Deus, porque no Natal Deus veio pobre ao mundo. A Eucaristia foi animada pelo coro dos Pequenos Cantores de Amorim e Laúndos, tendo terminado a mesma com todos eles em frente ao altar a cantar o Natal.

Após a Eucaristia seguiu-se a Ceia de Natal, preparada pelos militares da casa. A mesma começou com os votos de Natal do Ex.mo Comandante, Cor. Armando Rei Ferreira, sem esquecer os militares da Escola em missão na RCA, seguida pela bênção da mesa, de quantos organizaram, prepararam e serviram a ceia, por parte do Capelão. 
No final não faltou, ao som da concertina tocada por um militar da casa, um momento de descontração e muita alegria, de um modo especial estampada no rosto dos mais novos que, em forma de cantares ao desafio, a todos foi desejada uma excelente quadra de Natal.

Origem da Sociedade de S. Vicente de Paulo (Conferências Vicentinas)

Em 1833, Frederico Ozanam, com 20 anos de idade, estudava em Paris. Era um jovem como qualquer outro. Com amigos igualmente jovens, tomaram a decisão de se dar, servindo os mais pobres. Isto porquê? Porque sentiram a necessidade de dar testemunho da sua fé cristã mais por actos do que por palavras. Consideravam seus irmãos todos quantos precisassem da sua ajuda, sem distinção de raça cor ou credo. Viam neles a imagem de Cristo sofredor. Amavam-nos como homens e como filhos de Deus, reconhecendo neles a falta de dignidade dos poderosos. Entenderam que nem sempre é possível a justiça neste mundo, mas quiseram ao menos fazer o que deles, simples estudantes, dependia: dar, pessoalmente o que o mais pobre pode dar: a partilhado seu tempo. E assim começa a Sociedade de S. Vicente de Paulo. O ponto fulcral desta sociedade, foi o grupo procurar compreender os pobres e, fazerem-se pobres como eles.