Arquidiocese de Braga -

22 maio 2023

Bodas matrimoniais enriqueceram Dia Arquidiocesano da Família

Fotografia Francisco de Assis

DM - Francisco de Assis

D. Nuno Almeida presidiu às celebrações na Paróquia de Alheira, em Barcelos, numa cerimónia carregada de momentos simbólicos

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A paróquia de Santa Marinha de Alheira, em Barcelos, viveu ontem um dia festivo, dia 21, por uma série de motivos, uma vez que foi o centro das comemorações do Dia Arquidiocesano da Família na Arquidiocese de Braga, enriquecido com as bodas matrimonias de vários casais. 

A cerimónia, presidida por D. Nuno Almeida, novo bispo de Bragança-Miranda, foi carregada de momentos simbólicos e até de emoção, sobretudo por ser também o encerramento da Visita Pastoral.

De facto, sobretudo em termos religiosos, o dia foi muito rico e a comunidade paroquial de Alheira, em Barcelos, preparou com brio e criatividade toda a celebração. Assim, além do Dia Arquidiocesano da Família, em que muitos casais, que este ano fazem 50, 40, 25 e 10 anos de casamento, renovaram o seus votos e compromissos; foi o encerramento da Semana da Vida; foi o Dia Mundial das Comunicações Sociais, em que foi recordada a mensagem do Papa; foi dia da Ascensão do Senhor ao Céu; e  foi assinalado o encerramento da Visita Pastoral, feita precisamente com D. Nuno Almeida, até agora Bispo Auxiliar de Braga.

Também por isso, em Alheira estiveram responsáveis nacionais da Pastoral Familiar e os responsáveis do Departamento da Família da Arquidiocese de Braga que, aliás, foram ao púlpito agradecer aos casais a sua dedicação e fé. 

Importância da família na transmissão da fé e na defesa da vida

Na sua homilia, D. Nuno Almeida não esqueceu as famílias que ontem renovaram os seus compromissos e votos. Aliás, após  a oração e renovação dos votos, o prelado fez questão de abraçar cada um dos casais, não só para os parabenizar, mas sobretudo para lhes agradecer o testemunho de vida cristã.

“Temos todos consciência da importância da família na transmissão da fé, do amor e da vida. Ninguém se pode excluir ou ficar simplesmente a assistir. São sempre necessários, bem-vindos mais corações, mais braços, mais irmãos, mais jovens e mais homens de boa vontade na defesa da vida”, afirmou, em jeito de convite.

Para o prelado, todos, mas sobretudo os casais cristãos, devem ser “testemunhas fortes, felizes e fiáveis  de tanto e tão grande amor, fazendo cada família um lugar do encontro, de partilha, de saída de si mesmo para acolher o outro e estar junto dele. É na família que somos amados e aprendemos a amar”, reforçou.

E D. Nuno Almeida deixou ainda um pedido. “Cuidemos do nosso bem precioso que é a nossa família, aproveitemos o maior tempo possível para estarmos com ela. Pois é a família que Deus nos presenteou, para cuidar e amar”, disse, agradecendo o trabalho do Departamento Nacional, da Arquidiocese de Braga e das paróquias.

Alheira agradeceu com emoção e gestos a Visita Pastoral de D. Nuno Almeida

A paróquia de Alheira agradeceu ontem, com palavras emocionadas e gestos, a  Visita Pastoral de D. Nuno Almeida, que terminou ontem. Num dia já por si só com muitas razões válidas para celebrar, a comunidade mostrou gratidão por tudo o que o agora bispo de Bragança-Miranda fez por Barcelos em geral.

O primeiro sinal festivo e de agradecimento  foi um tapete de flores, confecionado pela comunidade de Santa Marinha de Alheira, que não ficou indiferente à Visita Pastoral do Bispo. Além do tapete de flores com a frase “Obrigado D. Nuno”, e de balões azuis, amarelos e brancos, também o arcipreste de Barcelos e o pároco, padre Albino Azevedo Faria, fizeram questão de dirigir palavras de agradecimento a D. Nuno Almeida, que começou o ritmo de despedida. 

“Um obrigado muito forte pelo carinho que sempre dedicou ao arciprestado de Barcelos. Agradeço particularmente a sua dedicação a nós, padres de Barcelos. Talvez não tenhamos sabido aproveitar convenientemente”, disse o arcipreste de Barcelos.

Por sua vez, o pároco, padre Albino Azevedo, também fez questão de dirigir palavras de agradecimento a D. Nuno, também pela Visita Pastoral, que acabou ontem.

Sobre o Dia da Família, o sacerdote frisou que a “Família está profundamente em crise”, pelo que desafio dos cristãos e das famílias cristã é “muito grande”.

Os jovens fizeram uma encenação, o ofertório foi solene, com vários ofertas simbólicas, como um ramo de oliveira, a simbolizar a paz, que o mundo precisa, reforçando que a guerra é sempre a derrota do homem; uma sagrada família, por ser Dia Arquidiocesano da Família; os símbolos da JMJ, a ter lugar este ano em Portugal;  e uma máquina fotográfica, por ser Dia Mundial das Comunicações Sociais, desafiando a imprensa a defender a verdade, numa linguagem do Evangelho.

Visita Pastoral e sinodalidade

O Bispo Auxiliar de Braga também quis deixar palavras de agradecimento pela forma como a comunidade se empenhou na Visita Pastoral. D. Nuno salientou a coincidência de se realizar a Visita Pastoral em pleno sínodo sobre a sinodalidade. “Nunca é demais repetir que na Igreja não pode ser só um a decidir ou fazer. Também não pode ser cada um ou cada grupo, a caminhar por sua conta e risco. Escutamo-nos fraternalmente, para juntos ouvirmos a voz forte e suave do Espírito Santo”.

O celebrante considerou ainda que a Visita Pastoral é sempre uma ocasião para revisão e aprofundamento da vida de cada paróquia, procurando acelerar a cooperação entre paróquias  vizinhas confiadas ao pároco.