Arquidiocese de Braga -
31 julho 2025
XVIII Domingo Tempo Comum | C

“A vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens”
Celebrar em comunidade
Itinerário simbólico
Arranjo floral diante do Altar, que incluirá um pão e uma vasilha transparente com água.
Sugestão de cânticos
[Entrada] Deus vive na Sua morada santa – F. Santos
[Apresentação dos dons] Tudo Vos damos – M. Faria
[Comunhão] Buscai o alimento – M. Luís
[Final] Peregrinos de Esperança (Hino do Jubileu) – A. Cartageno
Eucologia
[Orações presidenciais] Orações do Domingo XVIII do Tempo Comum
[Prefácio] Prefácio Dominical III do Tempo Comum
[Oração Eucarística] Oração Eucarística III
[Bênção] Bênção solene para o Tempo Comum III
Catequese Mistagógica
Sagrada Comunhão
Todos os cristãos são chamados a viver e a aprofundar continuamente a sua união com Cristo. No que respeita à Eucaristia, apesar da presença de Deus em vários momentos (na assembleia reunida para louvar o Senhor, na palavra proclamada, nas espécies consagradas e no ministro que preside), o momento da sagrada comunhão ocupa um lugar central, porque nos permite uma comunhão plena em duplo sentido: comunhão plena com Cristo (dimensão vertical) e comunhão com todos os irmãos que comungam o mesmo Corpo de Cristo (dimensão horizontal).
Para que haja uma participação consciente neste momento, a celebração da Eucaristia contempla os chamados “ritos da comunhão”, onde os fiéis rezam a oração que Jesus ensinou aos apóstolos (Pai-Nosso); depois rezam pela paz no mundo e expressam esse desejo num gesto de saudação em Cristo, que é nossa Paz; depois o sacerdote fraciona a hóstia consagrada, gesto que é acompanhado da aclamação “Cordeiro de Deus”, e junta um pedacinho de hóstia no cálice, simbolizando a união do Corpo e do Sangue de Cristo; e, por fim, há um convite a todos os fiéis para participarem deste banquete celeste.
Por isso, não havendo nada de grave que o impeça, todos são convidados a alimentar a sua vida espiritual através da participação no momento da sagrada comunhão, durante o qual todos devem permanecer de pé. Quem se aproximar do ministro da sagrada comunhão deve receber a comunhão na boca ou nas mãos; neste último caso, elevando-as e fazendo com elas um trono para receber a hóstia consagrada, comungando ainda diante do mesmo ministro. Depois, regressa ao seu lugar, mantendo-se de pé, em atitude orante, em profunda união com toda a assembleia.
Ministérios Litúrgicos
De acordo com a catequese mistagógica proposta para este Domingo, sugerimos realçar a importância dos ministros extraordinários da comunhão. Para isso, sugerimos que, no momento após a comunhão, um dos ministros da comunhão da Paróquia dê testemunho da sua missão, realçando a visita aos frágeis e a oração junto deles.
Evangelho para os jovens
A lógica que, desde cedo, é incutida nos jovens é a de que devem estudar e / ou trabalhar muito nas suas vidas, para poderem adquirir muitas coisas: carros, casas, tecnologia, etc. A sociedade promove uma ideia de que a felicidade se alcança com a obtenção de muitos recursos materiais e financeiros e quase nos formata para pensar que, se não o fizermos, somos fracassados. Somos levados a procurar felicidade num consumo desmesurado.
O caminho que Jesus nos propõe é outro: a única coisa que temos de acumular é o amor. Quando Jesus nos incentiva a tornarmo-nos «ricos aos olhos de Deus», Ele está a apontar o nosso coração para o mandamento novo do amor. Se formos capazes de dedicar a nossa vida a um propósito nobre, que sirva todos os irmãos na promoção de um bem comum, certamente estaremos a corresponder ao sonho de Jesus para nós.
Por isso, pedimos ao Senhor que não deixe os jovens se acomodarem em estilos de vida fugazes, mas desejamos que os jovens, a partir da experiência do Jubileu que vivem em Roma com o Papa Leão XIV, sejam capazes de dedicar a sua vida ao serviço do amor que a todos salva!
Oração Universal
V/Irmãos e irmãs em Cristo: nós, que andamos muito ocupados com a vida e com os bens deste mundo, elevemos os olhos para o Pai do Céu e supliquemos, dizendo:
R/Ouvi, Senhor, o vosso povo.
Por todos os bispos, presbíteros e diáconos, e pelos que exercem algum ministério na Igreja, para que imitem a Cristo, que Se fez servo de todos, oremos.
Pelos seres humanos que se dedicam ao trabalho e à ciência, para que descubram que sem Deus tudo é vaidade e de nada valem os cuidados e as fadigas, oremos.
Por todos aqueles que possuem muitos bens, para que não prendam a eles o coração, mas se tornem ricos aos olhos de Deus e cultivem a virtude da generosidade, sobretudo para com os mais frágeis, oremos.
Pelos jovens a quem Cristo revestiu do homem novo e que participam no Jubileu em Roma, para que se deixem transformar pelo Espírito, se empenhem na renovação das suas comunidades cristãs e aspirem sempre aos bens do alto, oremos.
Pela nossa comunidade e por esta assembleia, para que sejamos abertos e acolhedores para com todos, sem distinção de raça, nacionalidade ou religião, oremos.
V/ Senhor, Deus do universo, concedei aos homens e às mulheres de toda a terra a graça de não se deixarem dominar pelo desejo imoderado das riquezas, a fim de caminharem para Vós, único bem verdadeiro. Por Cristo, nosso Senhor.
R/ Ámen.
Apresentação dos dons
Neste Domingo, em que o Evangelho nos exorta a não acumular tesouros para nós, sugerimos a seguinte introdução ao momento da apresentação dos dons:
«A Eucaristia segue agora com a oferta e a apresentação dos dons. Cristo deu-nos o que de mais precioso podia dar: Ele mesmo. Assim, também nós, em cada partilha que fazemos, particularmente neste momento da Eucaristia, somos chamados a fazer da nossa vida um dom, para nos tornarmos ricos aos olhos de Deus».
Encontrar o Pão na Palavra
Meditação Eucarística
No deserto, o maná não podia ser armazenado; o Povo de Deus apenas recolhia o necessário para cada dia. Apenas na sexta-feira se recolhia o necessário para dois dias para preservar o descanso sabático. No que se refere à Eucaristia, as normas dizem: “convém que na celebração da Missa, os fiéis comunguem com hóstias consagradas na própria celebração”. O Pão eucarístico é o Pão de cada dia. O Sacrário não é um “armazém” onde se guarda o que se consagra para muitos dias; é o lugar onde o Santíssimo é guardado para a comunhão daqueles que estão impedidos de estar na celebração. Confiando na providência divina, sabemos que Deus proverá sempre o pão de cada dia, quer ele seja o alimento do corpo, quer o Pão da vida.
Sair em missão
Ao longo desta semana, somos convidados a repartir com alguém um pouco de nós, através de uma partilha/donativo com um sem-abrigo ou para com alguma instituição que combata a pobreza.
Download de Ficheiros
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Pão na Palavra
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