Arquidiocese de Braga -

27 janeiro 2017

Beato Bartolomeu dos Mártires

Fotografia Avelino Lima | DM

Discurso na inauguração da estátua do Beato Bartolomeu dos Mártires.

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Quando a Câmara Municipal de Braga decidiu homenagear alternadamente uma personalidade civil e uma eclesiástica foi, para mim, espontâneo pensar na figura do Beato Bartolomeu dos Mártires que, em breve, assim o esperamos, será canonizado. Bartolomeu dos Mártires viveu num período de viragem histórica e cultural e, por isso, comprometeu-se pessoalmente com exigentes processos de reforma. Sentiu muitas vezes, como sabemos, uma profunda inquietação pelo rumo que a sociedade e a Igreja seguiam. Foi por isso que criou um Seminário, bem como um espaço onde a cultura fosse desenvolvida e comunicada. Refiro-me, de modo particular, ao Colégio de São Paulo que confiou aos Jesuítas. Foram tempos de fulgor intelectual e espiritual. Podemos, em certa medida, afirmar que Bartolomeu dotou Braga com uma autêntica Universidade.

Muitas outras coisas foram ainda objecto da sua preocupação. Basta pensar nos pobres e doentes que acolheu no actual Largo de S. João da Ponte, ao lado da Capela. Mas, a sua firmeza residia na certeza de que era impossível construir uma sociedade sem uma nova cultura ancorada numa formação de qualidade.

 

Leia abaixo a mensagem do Arcebispo Primaz na íntegra


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Discurso na inauguração da estátua do Beato Bartolomeu dos Mártires