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O observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, D. Ivan Jurkovic, sublinhou a necessidade de os países adoptarem “políticas inclusivas e não-discriminatórias” relativamente aos refugiados, que garantam soluções rápidas a quem busca asilo e ajuda, assim como a segurança dos cidadãos.
D. Jurkovic falava em Geneva, num conjunto de sessões sobre o Pacto Global dos Refugiados, criado na assinatura da Declaração de Nova Iorque em 2016 pelos 193 estados-membros da ONU. Desde aí vários encontros têm ocorrido, com a participação do Vaticano, para procurar dar mais especificidade à declaração.
D. Jurkovic argumentou que “a segurança das fronteiras e o bem-estar dos refugiados ou daqueles que pedem asilo não devem ser vistas como algo inconciliável”, mas como “dois pilares” da mesma política migratória. Pede, por isso, que o Pacto Global "contribua verdadeiramente para a melhoria da vida dos milhões de refugiados que continuamente procuram proteção internacional”.
O representante da Santa Sé também determina o acesso à educação e os cuidados de saúde como "áreas urgentes" de intervenção.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) alertou esta Quinta para os atentados que subsistem em Portugal e em vários países contra a dignidade humana dos refugiados, sublinhando a urgência de “desenvolver uma acção clara em prol dos migrantes, refugiados e vítimas de tráfico humano”, tal como já foi defendido pelo Papa Francisco.
Fonte: Agência Ecclesia
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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