Arquidiocese de Braga -

3 dezembro 2021

Seja bem-vindo, D. José Cordeiro!

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Saudação de D. Nuno Almeida, Bispo Auxiliar de Braga.

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É com muita alegria que dou as boas-vindas a D. José Cordeiro! Pode contar com minha total disponibilidade para servir, sob a sua orientação e guia, a Arquidiocese de Braga em tempos de sinodalidade missionária. Parabéns e bem-haja por ter dito sim ao Papa Francisco, aceitando esta nobre missão.

Com a chegada de um novo Arcebispo, temos consciência de que Deus, no Seu infinito amor pelos homens, convoca, de novo, a Arquidiocese de Braga para a missão: no amor, com amor, por amor. 

Que D. José Cordeiro, ao chegar a Braga, nos reconheça como discípulos felizes, fiéis, fiáveis, verdadeiramente discípulos-missionários de Jesus Cristo e semeadores de esperança!

Conte, D. José Cordeiro, com a nossa entusiasta participação na “peregrinação” sinodal em curso, neste projeto concreto e exigente de conversão comunitária e missionária, convocado pelo Papa Francisco.

Abraço fraterno em Jesus Cristo! Que Maria e José e o abençoem!

+Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga

 

Gratidão ao Senhor D. Jorge

Ainda como jovem seminarista, da diocese de Viseu, tive a alegria de conhecer o padre Jorge Ortiga. Guardo na minha memória, desde o primeiro encontro, a sua alegria, a capacidade de suscitar relacionamentos de amizade, a sua paixão contagiante pelo carisma da unidade de Chiara Lubich, traduzido em empenho por uma igreja comunhão e por um mundo unido. Participei na Eucaristia da ordenação episcopal de D. Jorge Ortiga. Nesse dia, não poderia imaginar que, passados tantos anos, teria a dita de viver na mesma casa, partilhar o mesmo projeto pastoral, as mesmas alegrias e dificuldades, como seu bispo auxiliar. Nestes cinco anos, temos vivido a comunhão. A partir da diversidade tem prevalecido sempre a unidade. Continua a impressionar-me o facto de o senhor D. Jorge dar sempre espaço às diferentes opiniões e propostas de solução, procurando afastar sempre a tentação do cómodo unanimismo. 

Permanece no rosto do senhor D. Jorge a alegria da primeira hora. Uma alegria mais profunda e ainda mais enraizada no amor a Jesus Crucificado e Abandonado. São muitos os gestos e palavras do senhor D. Jorge que nos interpelam a renovar, em cada dia, o nosso sim fiel a Jesus Abandonado, para que resplandeça o Ressuscitado em nós e no meio de nós. 

O dom de criar amizade e comunhão, tão patente no senhor D. Jorge, é hoje ainda mais intenso, vivido e partilhado na simplicidade da vida de cada dia e tendo sendo sempre abertas as portas de casa e do coração a todos: cardeais, bispos, sacerdotes, consagrados, casais, jovens e crianças e a pessoas de todas as classes da sociedade, nomeadamente políticos, empresários, desportistas, etcg. A paixão pela unidade é a mesma, traduzida ao longo dos anos em serviço pastoral ativo e criativo por todos os cantos e recantos da nossa arquidiocese. 

O senhor D. Jorge, em sintonia com o Papa Francisco, tem-nos desafiado, incansavelmente, a um modo novo de fazer pastoral, muito mais feliz, comunitário, sinodal e missionário. Convoca-nos sempre para um renovado empenho por comunidades mais fraternas e unidas, mais corresponsáveis e orgânicas, mais abertas e missionárias e a buscarmos sempre juntos (sinodalmente) caminhos pastorais mais fecundos e semeadores de esperança. 

O senhor D. Jorge soube apontar-nos os caminhos da missão, procurando contribuir para resolver os enormes problemas que as pessoas e as famílias têm de enfrentar na atualidade, ajudando-as a encontrar um projeto de vida feliz. Tudo isto em frutuosa e respeitosa cooperação com as diversas instituições da sociedade. 

Muitas vezes o senhor D. Jorge reafirma a necessidade do diálogo, mesmo com outras visões da verdade, pois a sociedade moderna é plural e não basta dizê-lo. Temos de saber conviver com a diversidade. 

Apesar da pandemia, nos atuais caminhos da missão, procurámos concretizar com encanto e entusiasmo a iniciativa do senhor arcebispo da criação e multiplicação de Grupos Semeadores de Esperança: pequenas comunidades que, em ambiente doméstico, se reúnem ao redor da Palavra de Deus. 

Muitas vezes o senhor arcebispo faz-nos contemplar Maria para com Ela aprendermos a ser Igreja «em saída», em “visitação” permanente: para que Jesus dê alegria às crianças das escolas e da catequese; ilumine e dê sentido à vida dos adolescentes e dos jovens; entre em cada lar para unir os casais e dar esperança aos idosos e doentes; toque com a luz do Evangelho o coração dos que se dedicam ao bem comum nos serviços públicos e nas associações; dê perseverança aos que estão desempregados e entusiasmo a todos os que trabalham com dedicação e profissionalismo.

 

+Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga



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