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A Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) alerta que as condições dos trabalhadores continuam “a degradar-se”. Na mensagem para o Natal de 2021, a organização afirma que é preciso “redescobrir os valores da solidariedade e do bem comum”.
“Para lá do Natal de luzes, encontros, presentes e festas, existe outro em que Deus nasce entre a gente que sofre, entre pessoas desesperadas por não verem saídas para os seus problemas”, explica a LOC/MTC, que enumera a “falta de emprego digno, o tipo de empregos, os horários, os salários, as diferenças salariais, a pandemia, o custo de vida, os novos descartáveis, as migrações, empregos dignos para os jovens, os invisíveis” e fala ainda das “plataformas digitais e a discriminação dos algoritmos a expandir-se para mais sectores, muitas vezes não abrangidos por acordos salariais, a amealhar menos que o salário mínimo, sem férias pagas, direito a baixa médica ou a qualquer outra proteção social, expostos a grandes riscos de saúde e segurança no trabalho, o precariado”.
Para a Liga Operária Católica, é onde o sofrimento é palpável que “acontece o Natal e se faz mais presente”, afirmando que, “onde por não haver nada, continua a acontecer o encontro pessoal sem se abandonar ao material”, que “onde há espaço para a sinceridade, cada um aceita as suas debilidades e existe uma palavra de esperança para quem necessita de ir em frente” e que “onde existe uma Igreja em saída, que procura os esquecidos, é onde surge a confiança de que é possível um mundo melhor e mais inclusivo, que não deixa ninguém de lado.”
A LOC/MTC diz que, “para haver Natal neste Natal, os cristãos e todos os irmãos devem lutar para que exista um trabalho digno para todos, que permita a cada um contribuir com o seu trabalho e a sua criatividade na obra da criação e no sustento dos seus entes queridos, pois isso é central na existência humana”.
Segundo a LOC/MTC, “o caminho é ser solidário” e o Natal cristão, no seu sentido sagrado, recorda o gesto fundamental de acolher, “sem o qual a vida não se torna humana e precipita-se no abandono absoluto”.
Pode ler abaixo a mensagem na íntegra.
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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