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DM - José Carlos Ferreira | 13 Jan 2023
Irmandade de S. Vicente promove romaria repleta de tradições
A romaria tem início já no próximo domingo, 15 de janeiro, com Eucaristia, onde será celebrado o rito da bênção das crianças, às 10h, 12h e 19h. A missa das 12h é estatutária da Irmandade e é celebrado o rito de admissão de cerca de dez novos Irmãos.
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  © Avelino Lima

A Irmandade de S. Vicente, cumprindo a tradição, promove de 15 a 29 de janeiro a romaria em honra ao mártir S. Vicente, uma celebração no centro da cidade de Braga, repleta de tradições únicas e, este ano, com mais dias de festa.

O programa desta romaria foi ontem apresentado em conferência de imprensa pela presidente da direção da Irmandade, Angelina Pinto, o presidente da Assembleia Geral da Irmandade, Diogo Lima, e o pároco de S. Vicente, o padre Rui Sousa.

A romaria tem início já no próximo domingo, 15 de janeiro, com Eucaristia, onde será celebrado o rito da bênção das crianças, às 10h, 12h e 19h. A missa das 12h é estatutária da Irmandade e é celebrado o rito de admissão de cerca de dez novos Irmãos.

Antigamente conhecida por “romaria dos meninos”, prossegue no dia 20 de janeiro, com o tributo das crianças do Patronato de Nossa Senhora da Luz ao mártir S. Vicente. No dia seguinte, 21 de janeiro, durante o dia, há romagem a S. Vicente e, a partir das 21h30, tem lugar a fogueira de S. Vicente, com a bênção do fogo. Este ano, por haver obras na igreja, a fogueira, explicou Angelina Pinto, será reduzida e simbólica.

No dia de S. Vicente, 22 de janeiro, continua a romagem ao mártir e, às 19h, tem início a Eucaristia da solenidade de S. Vicente, com reflexão orientada pelo padre Pedro Sousa.

A romaria termina no dia 29 de janeiro, estando programada, durante a manhã, a mostra e venda de moletinhos, o doce típico desta festa, e licor de S. Vicente. Às 15h30 começa a procissão em honra de S. Vicente, seguindo-se a oração da tarde e bênção com a relíquia de S. Vicente, e os romeirinhos e cantigas pela Rusga de S. Vicente no adro da igreja. A romaria termina com a Eucaristia de encerramento. A Irmandade e o pároco vincaram o pedido aos devotos para que não façam a romagem a S. Vicente na hora das Eucaristias.

O padre Rui Sousa realçou que esta festa, mais do que um programa, “é, essencialmente, uma prática que revela uma essência», ou seja, «aquilo que somos como cristãos”. O sacerdote começou por personificar nas crianças do Patronato, que vão fazer o seu tributo ao mártir, o despertar da fé. Depois, na fogueira e na bênção do fogo, salientou, está a dimensão Pascal da Paixão e Morte de Jesus, que é o centro da fé cristã. A festa, disse ainda o pároco de S. Vicente, mantém a dimensão da fé intergeracional; da oração, com as romagens; do serviço, com a Irmandade e a admissão de novos Irmãos; e do testemunho público, com a procissão nas ruas de Braga. O padre Rui Sousa sublinhou ainda a interligação entre os grupos da paróquia, tendo sido criado um porta-chaves que vai ser vendido durante os dias da romaria, cujas verbas revertem na íntegra para as obras que estão a decorrer na igreja.

A presidente da direção da Irmandade de S. Vicente salientou, por sua vez, a ancestralidade desta romaria que se celebra no centro da cidade de Braga, fazendo-a recuar ao século VII.

Bastante mais tarde, explicou Angelina Pinto, com a criação da Irmandade, esta festa do padroeiro das doenças das crianças, tornou-se grandiosa e com tradições únicas.

Por exemplo, aqui é tradição as crianças entregarem uma vela para que sejam poupadas à “doença das bexigas”. Outra tradição, vincou, é a das doceiras, com os moletinhos e os “rebuçados do Senhor”.

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