Arquidiocese de Braga -

29 janeiro 2024

Imigrantes podem ajudar a reavivar o espírito alegre da JMJ na Igreja de Braga

Fotografia Francisco de Assis

DM - Francisco de Assis

Comunidade Vida cristã da Arquidiocese realizou reflexão, em Vila Verde, que terminou com missa celebrada por D. José Cordeiro

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A Comunidade Vida Cristã (CVX) de Braga promoveu ontem, na Casa da Torre, em Soutelo, Vila Verde, uma atividade formativa e de reflexão sobre a Igreja no pós-Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023. Presente no encontro, o Arcebispo de Braga desafiou os grupos e paróquias a procurarem formas de acolher as pessoas, sobretudo os jovens, mas também os imigrantes que podem ajudar a reavivar o espírito jovem e alegre vivido durante a grande JMJ que decorreu em Portugal em 2023.

Depois de uma manhã de trabalho das comunidades Vida Cristã da região de Braga, à tarde os grupos tiveram um encontro com o Arcebispo de Braga, numa ação de escuta mútua, como disse ao Diário do Minho Nuno Oliveira Dias, presidente da equipa regional de Braga da CVX.

Em declarações ao Diário do Minho, D. José Cordeiro classificou o encontro como «muito interessante» e explicou o que pediu às comunidades. 

«Uma das coisas que pedi é que as comunidades CVX se dêem a conhecer, quer através dos meios de Comunicação Social da Arquidiocese, nomeadamente do Diário do Minho, quer de outros. Como as CVX, outros movimentos e organismos da Igreja devem dar a conhecer. Porque há muitas pessoas à procura e às vezes não sabem onde ou a quem recorrer. Sobretudo no acolhimento aos muitos imigrantes que chegam à Arquidiocese de Braga. A multiculturalidade que já se vive, de modo especial com os que nos são mais próximos pela língua, como os irmãos e irmãs do Brasil, de Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Guiné-Bissau».

E D. José deixou uma pergunta: «Que resposta, que acolhimento que lhes estamos a dar? Por isso, era importante que esta hospitalidade fosse mais ativa, para que sintam todos envolvidos. Porque todos somos poucos para esta missão», considerou.

Para o prelado, todos podem ajudar a aproveitar as “marcas” deixadas pela JMJ e continuar a viver o espírito alegre da JMJ. «As marcas foram sentidas, a experiência foi extraordinária, foi fantástica. Agora é preciso dar continuidade para que estes jovens possam contagiar outros jovens. Sozinhos não são capazes. São precisos adultos na fé e disponíveis». 

 

Encontro da CVX correu muito bem 

Por seu turno, Nuno Dias fez um balanço «muito positivo» desta atividade formativa e de reflexão. 

«Correu muito bem. Deixou pistas, mostrou que há muito trabalho a ser feito, ideias a mexer na  cabeça e no coração das pessoas. Estamos muito satisfeitos», disse o presidente da equipa regional  de Braga da CVX. 

Congratulou-se com o nascimento de uma nova equipa CVX, que nasceu no pós-JMJ. 

Nuno Dias vê a Igreja de Braga viva e esperançada em dias melhores.

O encontro terminou com uma eucaristia, presidida pelo Arcebispo de Braga, muito participada e com muita juventude