Arquidiocese de Braga -

1 julho 2025

Padres e Diáconos do Arciprestado de Braga em jornada de fraternidade e descoberta cultural

Fotografia DR

DACS

Hoje, o clero do Arciprestado de Braga deixou por algumas horas o ritmo habitual das paróquias para embarcar numa jornada de convívio, cultura e amizade. Ao todo, 27 padres e cinco diáconos permanentes participaram num passeio que os levou até Baião, entre paisagens inspiradoras, memórias literárias e momentos de verdadeira fraternidade.

O grupo partiu às 8h da manhã, junto ao auditório Vita, em Braga, a bordo de um autocarro de turismo. Após uma breve paragem em Amarante, onde houve tempo para um café e boa disposição, seguiu-se a visita à Fundação Eça de Queiroz, em Santa Cruz do Douro. Na emblemática Casa de Tormes — cenário de A Cidade e as Serras — os participantes foram divididos em dois grupos para uma visita guiada que revelou o universo íntimo e literário de Eça.

“O nosso ministério exige-nos presença constante junto das comunidades, e por isso estes momentos de pausa e encontro fraterno são preciosos. Permitem-nos respirar fundo, reencontrar os irmãos e renovar o entusiasmo pastoral”, afirmou o Arcipreste de Braga, Pe. João Torres, satisfeito com a participação e o espírito vivido ao longo do dia.

O almoço decorreu em Ancede, no restaurante “O Tal Famoso”, onde o bacalhau assado com batata a murro e a vitela no forno foram servidos com generosidade, seguidos por sobremesas tradicionais e muita boa disposição à mesa.

À tarde, o grupo visitou o histórico Mosteiro de Ancede, com passagem pela exposição local, pelas ruínas e pela Capela do Senhor do Bom Despacho. Foi um momento de contemplação e silêncio, num espaço onde a espiritualidade respira através das pedras e da história.

Para o Pe. João Torres, “é muito importante criar oportunidades como esta. Um presbitério unido é uma força tranquila ao serviço da Igreja. E Braga tem essa riqueza: um clero generoso, com sentido de pertença e desejo sincero de caminhar em comunhão”.

O regresso a Braga aconteceu ao final da tarde, com o coração leve e a alma revigorada. Mais do que um passeio, esta jornada foi um verdadeiro retiro de comunhão e fraternidade, onde se celebrou a alegria de caminhar juntos ao serviço do Evangelho.