Arquidiocese de Braga -

O Arcebispo Metropolita de Braga defendeu ontem que o Corpo Nacional de Escutas é um movimento decisivo na Arquidiocese de Braga, o berço do escutismo em Portugal, realçando a missão que desempenha, envolvendo cerca de 14 mil jovens.

Estas palavras de elogio foram proferidas na celebração da Eucaristia a que D. José Cordeiro presidiu na comemoração dos 85 anos do Agrupamento 227 de Carreira, em Vila Nova de Famalicão. 

«Cada celebração, seja centenária, ou quando já se aproxima dela, como é o vosso caso, ou qualquer outro número redondo, é sempre uma motivação acrescida para olharmos o essencial, a missão do próprio escutismo à luz do Evangelho. 

Na nossa Arquidiocese é um movimento decisivo, não é exclusivo, mas decisivo até pelo número de cerca de 14 mil que dão este dinamismo de vida, de cuidado pela Casa Comum na escola dos valores, acompanhando as várias etapas, e a escola para a vida», disse. 

Na sua homilia, D. José Cordeiro sustentou que basta saber, é preciso praticar e fazer o bem, e o escutismo, sublinhou, está sempre alerta para o serviço gratuito de proximidade. O prelado realçou que nos dias de hoje existem tantas oportunidades de fazer o bem e não o fazemos, pecando por omissão. 

«Até o escutismo é uma grande escola de fazer a boa ação diária. Vai ao encontro disso, para rejeitar a omissão. A nossa missão é fazer o bem. Um pequeno gesto, um pequeno sorriso. As possibilidades imensas que temos todos os dias, e não o fazemos», salientou.

E, quando se tentam encontrar justificações para não fazer o bem, garantiu o prelado, isso cria muros à volta do coração que não deixam ver o outro como o próximo.

D. José Cordeiro desejou que esta comemoração dos 85 anos do CNE na paróquia de Carreira ajude «a ser pessoas de bem, verdade, justiça, amor».