Arquidiocese de Braga -

Foi num clima de alegria e esperança, que várias dezenas de famílias se reuniram no passado domingo, dia 28, na Igreja de São Pedro, no Largo do Toural (Guimarães), para a Celebração Diocesana do Jubileu das Famílias. 

Durante a parte da manhã, percorreram o centro da cidade berço, numa divertida aventura em família e com Jesus, em formato de peddy paper. 

Um dos Assistentes do Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar, padre Tiago Costa, deu o mote para esta manhã, vivida como Peregrinos de Esperança. “Rezamos pelas nossas famílias, assim como pedimos a Deus por todas as famílias do mundo inteiro”, começou por lembrar. 

“Gostaríamos de trazer, para este Jubileu Arquidiocesano, tantas famílias que sonham um matrimónio sem amarras, sem violência, sem fome. Que sonham, apenas, uma vida normal, desprendidos do medo, peregrinar neste mundo como quem é livre. Pisar esta terra, ao jeito de Jesus, na normalidade dos dias”, ressaltou o sacerdote. 

Padre Tiago explicou ainda o profundo significado da imagem dos «pijamas com buracos», colocada na pagela da Oração de Consagração das Famílias. O pijama lembra a intimidade do lar, o calor do ambiente familiar… mas nem sempre as coisas correm como se desejaria, e há também circunstâncias externas que fragilizam as famílias («os buracos»). Mas a verdadeira Esperança “não engana nem desilude”, como se salienta neste Ano Jubilar, e haverá sempre a possibilidade de tecer “novos rumos, costurando o amor”, que “tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

À chegada à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, uma árvore com as fotografias das famílias participantes aguardava junto ao altar. Aí foi celebrada a Eucaristia, presidida peloBispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga, D. Nélio Pita. 

Na homilia, D. Nélio, aprofundando as leituras deste domingo, incitou as famílias a levarem a Esperança a todos, especialmente aos mais necessitados, os pobres dos nossos dias. O bispo salientou que o mais importante é a coerência de vida, ou seja, colocar verdadeiramente o Evangelho em prática. 

No final, todos os presentes foram convidados a rezar uma bela oração de Consagração das Famílias, “pequenas igrejas domésticas, abertas à solidariedade e à partilha, onde ninguém se sinta sozinho ou excluído”.