Arquidiocese de Braga -

28 dezembro 2020

Papa Francisco convoca ano especial dedicado à família

Fotografia Daiga Ellaby/Unsplash

DACS com Agência Ecclesia

A Santa Sé preparou um conjunto de propostas espirituais, pastorais e culturais.

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O Papa convocou este domingo, dia 27, um “ano especial” dedicado a família para assinalar 5.º aniversário da exortação ‘Amoris Laetitia’ a partir de 19 de Março de 2021.

De acordo com Francisco, este “ano de reflexão sobre a Amoris Laetitia será uma oportunidade para aprofundar os conteúdos do documento. Estas reflexões vão ser colocadas à disposição das comunidades eclesiais e das famílias, para os acompanhar no caminho”.

Esta celebração, observou o sumo-pontífice, propõe “o ideal do amor conjugal e familiar, como foi destacado na exortação apostólica Amoris Laetitia”.

Este ano especial vai ser inaugurado na próxima solenidade de São José e decorre até à celebração do X Encontro Mundial das Famílias, em Roma, marcada para 26 de Junho de 2022. O Papa convidou todos a unir-se às iniciativas que vão ser promovidas durante o ano, coordenadas pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

“Confiamos à Sagrada Família de Nazaré, em particular a São José, marido e pai solícito, este caminho com as famílias de todo o mundo. Que a Virgem Maria, a quem agora recorremos com a oração do ângelus, faça que as famílias de todo o mundo sejam cada vez mais fascinadas pelo ideal evangélico da Santa Família, para se tornarem fermento de uma nova humanidade e de uma solidariedade concreta e universal”

A Santa Sé preparou um conjunto de propostas espirituais, pastorais e culturais, além de 12 percursos de reflexão, partilhados num documento que apresenta os objectivos desta iniciativa.

O Papa publicou a 8 de Abril de 2016 a sua exortação apostólica sobre a família, ‘Amoris Laetitia’ (A Alegria do Amor), uma reflexão que recolhe as propostas de duas assembleias do Sínodo dos Bispos (2014 e 2015) e dos inquéritos aos católicos de todo o mundo.

Ao longo de nove capítulos, em mais de 300 pontos, Francisco dedica a sua atenção à situação das famílias e os seus numerosos desafios, desde o fenómeno migratório à “ideologia de género”; da cultura do “provisório” à mentalidade “anti-natalidade”, passando pelos dramas do abuso de menores.