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DACS | 24 Jan 2022
CEP apela a dioceses para se juntarem a dia de oração pela paz
Os católicos portugueses devem unir-se em “solidariedade fraterna com o povo ucraniano e com os cristãos e os bispos da Ucrânia”.
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  © Tyler Hicks/The New York Times

O Secretariado Geral da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) apelou esta segunda-feira que todas as dioceses e organismos eclesiais assumam o dia 26 de Janeiro como um dia de oração pela paz na Ucrânia.

Os católicos portugueses devem, assim, unir-se em solidariedade fraterna com o povo ucraniano e com os cristãos e os bispos da Ucrânia”.

Na mensagem aos membros da CEP, o Secretariado Geral lembra o apelo feito pelo Papa Francisco no final da oração do angelus deste domingo, assim como a mensagem dos bispos europeus sobre a resolução das tensões políticas e militares que opõem a Rússia aos países europeus e aos Estados Unidos da América (EUA) sobre acções na fronteira de leste da Ucrânia.

De acordo com o The New York Times, a administração norte-americana está a considerar o envio de milhares de soldados para o leste europeu e para os países bálticos, assim como navios e aeronaves militares. A opção inicial está no envio de entre mil a 5 mil soldados, com o potencial de multiplicar esses números por dez vezes no caso de uma deterioração da situação.

A NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) está a colocar forças armadas em estado de prontidão e a enviar mais navios e aeronaves militares para o Leste europeu. O Reino Unido e os EUA ordenaram a retirada da Ucrânia das famílias dos respectivos corpos diplomáticos, citando “a crescente ameaça da Rússia”.

A Rússia tem estacionados cerca de 100 mil soldados nas fronteiras do país com a Ucrânia, continuando a enviar para a região armamento e sistemas de anti-aéreos. O governo de Vladimir Putin divulgou uma lista de exigências que é improvável que os países ocidentais venham a cumprir, e Joe Biden, o Presidente dos Estados Unidos da América, afirmou abertamente esta quarta-feira que espera que Putin ordene que tropas atravessem a fronteira estabelecida.

Putin tem defendido a acumulação de tropas com o argumento de que é um mero exercício militar. Entre as exigências russas está a da NATO nunca admitir a adesão da Ucrânia e um recuo das forças da NATO no leste europeu – para posições que ocuparam pela última vez no fim da década de 1990. Biden aprovou esta semana uma ajuda suplementar de cerca de 175 milhões de euros para Kiev, e autorizou a Estónia, Letónia e Lituânia a entregar às forças ucranianas misseís anti-aéreos, complementando o que o Reino Unido tem entregue desde o início do mês.

A Ucrânia passou por duas revoluções no século XXI, em 2005 e 2014, rejeitando ambas as vezes a influência da Rússia e aproximando-se da União Europeia e da NATO, movimentando-se no sentido da adesão a ambas as alianças.

Depois da revolução de 2014 (Revolução da Dignidade), em que meses de protestos acabaram por derrubar o presidente pró-Moscovo Viktor Yanukovych, Putin utilizou o vazio no poder a seu favor e anexou a região da Crimeia, para além de começar a apoiar rebeldes separatistas nas províncias de Donetsk e Luhansk através de milícias paramilitares.

Os rebeldes conseguiram estabelecer duas pequenas “repúblicas populares”, onde a pena de morte foi reestabelecida e dezenas de campos de concentração foram criados para torturar e executar dissidentes. O conflito vitimou, desde 2014, mais de 13 mil pessoas e obrigou à deslocação de milhões.

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