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DACS com Francisco de Assis (DM) | 2 Jan 2023
Apelo urgente pela paz marca celebração na Catedral
D. Nuno Almeida, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga presidiu a eucaristia no “Dia Mundial da Paz” e Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, na Catedral.
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  © DM

“A Paz de Deus esteja convosco” - esta foi a saudação do bispo auxiliar de Braga, D. Nuno Almeida, aos fiéis que participaram na eucaristia do “Dia Mundial da Paz” e Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, na Catedral. Na sua homilia, além de rezar e pedir oração pela paz nas paróquias, na Arquidiocese de Braga e no mundo, D. Nuno criticou a “guerra absurda” na Ucrânia e a cegueira totalitária da Federação Russa.

D. Nuno não se esqueceu do Papa Emérito, Bento XVI, falecido no último dia de 2022. O bispo agradeceu o dom da vida e o ministério de Bento XVI.

Utilizando as palavras do Papa Francisco sobre os “ventos gelados de guerra”, o bispo  invocou o Príncipe da Paz, nascido da Virgem Maria. “Na realidade, enquanto nos é dado o príncipe da paz, ventos de guerra continuam a soprar, gelados, sobre a humanidade. Neste dia, rezemos, juntos, de mãos dadas e mais intensamente pela paz!”, pediu.

D. Nuno falou na celebração do  56.º Dia Mundial da Paz, assinalado ontem, com o tema da mensagem do Papa Francisco para a ocasião, “Ninguém pode salvar-se sozinho”, no seguimento da “dura” experiência da luta nos últimos anos contra a pandemia, para lamentar e criticar a guerra. 

“A pandemia sucedeu, entretanto, a guerra absurda que destrói violentamente uma parte da Europa e cujos estilhaços se fazem sentir em todo o continente e um pouco por toda a parte. Guerra absurda, porque não se trata de uma guerra entre dois exércitos para tal preparados e armados. Trata-se de lançar, cruel e violentamente, a estupidez, estupidez, repito, que nos habita sobre uma população humana pacífica, normal e sensata, que nada tem a ver com tamanha, incomensurável e incompreensível cegueira totalitária. Neste contexto, a sede de paz transforma-se num grito imenso que há com certeza atingir o céu”, acredita.

Olhar das crianças refugiadas “fere o nosso coração” 

“Quando temos de lutar contra uma pandemia, quando vemos os cenários de guerra a destruir, matar e a lançar tantos refugiados para longe das suas terras ou a ter de enfrentar os perigos do mar e a permanecer no abismo de tantos campos: é sobretudo o olhar dos meninos e meninas refugiados que fere o nosso coração e faz com que haja lágrimas nos nossos olhos”, afirmou. E pediu ação: “o que nos faz comover também nos deve mover à oração e ação, à partilha concreta segundo a nossa generosidade”.

Maria, a figura que enche o dia 

D. Nuno falou de Maria, a “figura” que enche este Dia, e que motiva a alegria dos cristãos. E enalteceu dois verbos que marcaram a vida de Maria, como Mãe de Deus.  “guardar” e “compor”. “O verbo guardar implica atenção cheia de ternura, como quem leva nas suas mãos uma coisa preciosa”, referiu.

O bispo Auxiliar de Braga concluiu a homilia com uma oração: “Que sob o olhar materno e amoroso de Maria, Mãe de Deus, tenhamos todos um Ano Bom, cheio de Paz, Pão e Amor, para todos os irmãos que Deus nos deu e continua a dar! Amen!”.

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