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O Papa recordou esta segunda-feira o desenvolvimento de possíveis situações de violência doméstica nas famílias que enfrentam um período de confinamento.
“Rezemos hoje pelas famílias: neste tempo de quarentena, a família, fechada em casa, procurar fazer muitas coisas novas, muita criatividade com as crianças, com todos, para seguir em frente. E há também outra coisa: às vezes existe a violência doméstica” referiu, no início da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta, com transmissão online, como acontece desde 9 de março.
“Rezemos pelas famílias, para que continuem em paz, com criatividade e paciência, nesta quarentena”, acrescentou Francisco.
Na sua homilia, o Papa comentou a passagem do dia do livro dos Actos dos Apóstolos (At 11,1-18), em que Pedro é repreendido por ter comido numa casa de pagãos.
“Na Igreja há sempre este sentir-se a si próprio como justo e considerar os outros pecadores. Essa é uma doença da Igreja que nasce das ideologias. É um pensar mundano que se faz intérprete da Lei. São ideias que criam divisões, a tal ponto que a divisão se torna mais importante do que a unidade. O Senhor quer a unidade”, advertiu.
Francisco sublinhou que Jesus morreu “por todos”, “também pelas pessoas que não creem nele ou são de outras religiões: veio para todos”.
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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